Congestas 2018 'Carbono Zero'
Postado por Ricardo Harduim, em 10 de junho de 2018 • Comentários (0)
A maioria dos renomados membros da Comunidade Científica Internacional desenvolve avançados estudos acerca de um dos maiores problemas ambientais na atualidade, o aquecimento global. Muitos entendem a sustentabilidade como o único caminho a seguir para promover um modelo de vida com segurança socioambiental local, regional e planetária.
A iniciativa da organização do Congestas em fazer a sua versão 2018 'Carbono Zero' renova o entusiasmo da ciência da conservação ambiental, de seus parceiros, dos participantes e dos cidadãos que buscam a melhoria da qualidade de vida.
Ainda não é comum encontrar realizadores de eventos ecológicos que se preocupam e assumem o papel de partícipes na preservação e conservação ambiental. O Congestas cumpre a metodologia e recebe a certificação 'Evento Neutro em Carbono' sendo outorgado com o SELO PRIMA.
Na prática, são identificados os dados referentes às emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), tais como o transporte terrestre e aéreo, o consumo de energia elétrica, hospedagens, a geração de resíduos orgânicos, o uso de geradores, etc.
A seguir, a equipe PRIMA calcula a quantidade de carbono e o número de árvores a serem plantadas. As árvores, nativas da Mata Atlântica, são plantadas em uma área de preservação permanente (APP), pois precisam de 20 anos para realizar a fotossíntese necessária incorporando o carbono em sua biomassa.
As espécies nativas garantem o sequestro de GEE da atmosfera e, portanto, podem ser utilizadas em projetos de plantio para a neutralização de carbono. O Congestas demonstra o interesse em associar o seu trabalho à preservação e conservação ambiental. A importância da recuperação dos ecossistemas é vital para o equilíbrio da biodiversidade.
Outra ação importante é o compromisso assumido com a Educação Ambiental e a Eficiência Energética na realização dos eventos.
Portanto, podemos acreditar que é possível haver mudanças em direção à sustentabilidade. O Congestas assume a liderança no Nordeste em colaborar na construção de uma sociedade de baixo carbono, recebendo por isto o título por desenvolver esse projeto que apresenta um novo modelo no combate aos problemas sociais resultantes da degradação ambiental.
Para uma instituição ou evento receber o SELO PRIMA MUDANÇAS CLIMÁTICAS, é calculada a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e em seguida o número de indivíduos arbóreos que absorverão da atmosfera a quantidade de CO2 equivalente (CO2e) necessária para a devida compensação.
O CO2e é uma medida utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa com base no potencial de aquecimento global de cada um, sendo o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do gás pelo seu potencial de aquecimento global.
A OSCIP PRIMA Mata Atlântica e Sustentabilidade utiliza como base para todos os seus cálculos as metodologias e parâmetros aprovados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e pela Organização das Nações Unidas (UN-IPCC - Intergovernamental Pannel on Climate Change), assim como os procedimentos propostos pelo GHG Procol, protocolo produzido pelo Word Resoucers Institute (WRI). Todas essas são ferramentas técnicas internacionais atualizadas e desenvolvidas para estimativas e cálculos de emissões e suas devidas neutralizações.
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